Durante o inverno, muitas pessoas podem manifestar rinite alérgica além de outras doenças comuns nessa época do ano, como por exemplo: resfriados, sinusites, otites e amigdalites. E existem algumas explicações para isso.
Primeiramente porque no inverno somos submetidos a muita variação de temperatura. Por exemplo, quando saímos do banho quente e vamos para o quarto frio. Esse “choque térmico” faz com que o funcionamento de toda via respiratória seja prejudicado, resultando em mais secreção acumulada nas vias aéreas, o que facilita o aparecimento de doenças respiratórias. O nariz fica mais sensível e a rinite aparece mais facilmente.
Outra explicação para adoecermos mais no inverno é que, por causa do frio intenso, os ambientes costumam ficar mais fechados, com menos circulação de ar. E isso favorece a transmissão de doenças entre as pessoas.
Com algumas medidas simples como evitar o choque térmico, manter os ambientes arejados, e lavagem freqüente das mãos, podemos prevenir o aparecimento dessas doenças.
Mas nem sempre será possível evitar, principalmente nos casos de rinite alérgica já que, antes de tudo, ela é uma resposta natural do nosso organismo.
Os sintomas mais comuns da rinite alérgica são a obstrução nasal (sensação de nariz trancado), coceira, espirros e coriza (secreção clara e constante que escorre do nariz).
Qualquer substância ou partícula em suspensão no ar que, ao ser inalada, causa uma reação alérgica no nariz é chamada de alérgeno. Os alérgenos mais comuns que causam a rinite alérgica são ácaros, poeira, mofo e pólens. É importante descobrirmos exatamente quais alérgenos desencadeiam alergia em cada pessoa, pois assim podemos tomar medidas direcionadas para combatê-las. Isto é possível através de um exame chamado Prick-Test (teste cutâneo alérgico) o qual em cerca de 20 minutos identifica quais alérgenos estão causando a rinite no paciente.
O tratamento da rinite alérgica é composto por 3 pilares. O primeiro consiste em controle ambiental, ou seja, medidas que tomamos no nosso lar ou ambiente de trabalho para combater os alérgenos. Por exemplo: limpar a poeira com pano úmido; troca freqüente de roupa de cama para combater o ácaro; manter os ambientes ensolarados para não formar mofo. O segundo pilar é o uso de medicação, principalmente os sprays nasais, que são usados de maneira a controlar a doença. E o terceiro pilar é a vacina, que é o único tratamento capaz, em alguns casos, de curar definitivamente a rinite.
Ao controlar a rinite alérgica, você ganha em qualidade de vida e, de maneira indireta, evita o aparecimento de doenças comuns a época mais fria do ano.